O Resgate da Saúde
Há 52 anos fui abençoado por Deus com a realização do sonho de ser médico.
Ao longo dos primeiros 10 anos de trabalho, tendo os medicamentos químicos como recurso principal de promoção da saúde, pude observar que a cura verdadeira não acontecia: apenas o alívio temporário dos sintomas, uma ação paliativa, pois, os problemas de saúde se repetiam.
Insatisfeito e questionando os resultados limitados, recebi a bênção de compreender que a saúde humana depende, primariamente, da maneira como a pessoa cuida do seu organismo e atende suas necessidades básicas, físicas, emocionais e espirituais. Ou seja, a saúde depende principalmente da prática de hábitos de vida saudáveis e não do uso de medicamentos. Estes, por sua vez, importantes, mas, não todos, não sempre, nem para tudo.
Diante dessa realidade, há 40 anos, minha principal ação médica tem sido,
ensinar e motivar sobre o estilo de vida saudável: 1. cuidar do próprio organismo do jeito certo, definido por leis e não conforme o gosto e a preferência da pessoa; 2. atender suas necessidades básicas (hidratação, nutrição, exercícios físicos, descanso do copo e da mente, domínio próprio, confiança em Deus); 3. eliminar as agressões existentes, aliás, cada vez maiores nos últimos tempos; 4. Entregar ao organismo a matéria prima e as condições que precisa para funcionar bem, sem apresentar defeitos (doenças); ser resistente (boa imunidade); viver longamente (com qualidade). Cuidar errado do organismo significa favorecer as doenças e a morte precoce.
Há 3 grandes enganos prevalecendo e destruindo a saúde das pessoas: 1. O estímulo para que as pessoas usufruam dos prazeres da vida, sem regras e sem limites, ainda que não saudáveis, como se nenhuma consequência existisse. 2. O entendimento das doenças como fruto de fatalidade, culpa de vírus, bactérias, vento, frio, chuva, mudança de tempo, influências genéticas, vontade de Deus, enfim, nada dependendo do comportamento da própria pessoa. 3. A ideia da saúde e da cura vindas de fora, especialmente do uso de medicamentos, nada dependendo e nada devendo e adiantando ser feito pela pessoa.
São enganos plantados e mantidos por um sistema de poder cujo foco principal não é a saúde, mas, a obtenção de lucros financeiros. Por parte das pessoas, desconhecimento, omissão, descaso, busca de um caminho fácil, as mantêm dominadas, cegas, diante dos enganos, vistos como verdades absolutas.
O entendimento e a prática desse caminho de responsabilidade pessoal como fator maior de definição da saúde, representam bênção e adotá-lo constitui a ação mais efetiva para não adoecer e não viver crônica e cada vez mais doente. É o caminho para evitar que esse processo de deterioração da saúde seja a sua realidade.
Eu quero e me esforço para envelhecer com saúde, viver sadio enquanto viver, aguardando a última, maior e melhor bênção de Deus: a vida eterna quando morrer. Saúde. Deus lhe abençoe.