Especialista alerta para o efeito do calor na saúde da pele
A dermatite atópica, uma doença crônica e inflamatória que causa pequenas feridas na pele, requer cuidados especiais nos dias mais quentes
As condições climáticas extremas, como um período incomum de altas temperaturas, podem causar malefícios à saúde. O desconforto térmico costuma agravar os sintomas das doenças da pele. A dermatite atópica, também chamada de eczema atópico, é uma doença crônica e inflamatória. Entre os efeitos no corpo estão: manchas vermelhas, descamação, ressecamento, aparência úmida e com ferida, coceira e lesões no rosto, pescoço, cotovelos e joelhos. A patologia também apresenta erupções, crostas, casquinhas em partes do corpo, nas dobras dos braços e atrás dos joelhos. Os casos mais comuns são na infância, mas podem acometer adolescentes e adultos. Uma das possíveis causas da dermatite atópica, além do histórico familiar associado a alergias, está a asma e a rinite alérgica; e uma possível alterações no funcionamento dos organismos de defesa, o sistema imunológico. De acordo com Flávia Ravelli, médica dermatologista presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBDSP) e preceptora assistente da Universidade Santo Amaro (Unisa),uma das principais faculdades médicas do país – o clima mais quente é um fator que pode agravar a doença. “A transpiração em excesso, banhos longos e quentes, podem agravar os sintomas, assim como o uso de sabonetes corporais muito abrasivos e adstringentes, que não contenham o pH da pele” “É necessário e recomendado o uso de hidrantes específicos para pele sensível e com dermatite atópica, formulados com substâncias para restaurar a barreira cutânea”, esclarece a dermatologista. A médica orienta que, nos dias mais quentes, optar pelo uso de roupas leves e confortáveis, que evite o atrito com a pele, pode trazer impactos positivos. Ela recomenda, ainda, manter a pele hidratada, de preferência com loções hipoalergênicas; e evitar o contato com substâncias que possam agravar o eczema, como fumaça, poeira e mofo. Apesar da condição crônica, os sintomas podem ser amenizados e controlados, por meio de tratamento com a aplicação de pomadas anti-inflamatórias e antialérgicas. No entanto, é necessário ter a orientação de um profissional da saúde sobre a abordagem mais adequada para cada caso. Flávia Ravelli é médica dermatologista presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBDSP) e preceptora assistente da Universidade Santo Amaro (Unisa). Ela possui título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); e é pós-graduação em Medicina Baseada em Evidências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). |
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