5 ferramentas criativas para trabalhar o pensamento computacional com crianças nas escolas
O assessor pedagógico da Mind Makers, Victor Haony, apresenta tecnológicos educacionais que estimulam o aprendizado. Um deles é a BeeBot, a abelhinha robô, uma ferramenta offline que diverte e ensina.
O ano de 2023 foi marcado pela popularização de novas tecnologias, tanto que o termo IA (Inteligência Artificial) foi eleito como o mais citado do período pelo Dicionário Collins. Frente aos constantes avanços nesta área, é fundamental que as escolas estejam alinhadas às novas habilidades exigidas diante desse novo cenário exige.
Para Victor Haony Ribeiro de Oliveira, assessor pedagógico da Mind Makers, o Pensamento Computacional, por exemplo, pode ser um aliado das escolas nessa jornada. “A linguagem de programação não só colabora com novos estímulos, como também desenvolve a criatividade e compreensão de sequências. Além disso, quando focamos na Educação Infantil temos habilidades motoras e lateralidade, que são fundamentais para essa faixa etária”, explica ele. “A ideia é introduzir a lógica de programação e ajudar na concretização de conteúdos abstratos das disciplinas curriculares. Sem contar que, no final, as crianças ainda se divertem”, acrescenta o assessor pedagógico.
Existem algumas diferenças na abordagem para crianças em relação aos estudantes mais velhos e elas começam na estrutura do programa pedagógico. O especialista pontua que, para crianças mais novas, o ideal é que o foco seja em atividades offline. “Quando falamos de educação infantil, falamos de recursos offline, ou seja, sem acesso ao computador, até para que a vivência com a disciplina seja mais rica nessa fase em que o contato físico é tão fundamental”, afirma Haony.
Nesse contexto, os chamados “tecnológicos educacionais”, ferramentas utilizadas como recursos de aprendizagem (como robôs, peças de circuitos elétricos e placas), podem contribuir nesse processo. Pensando nisso, Haony separou 5 tecnológicos educacionais, online e offline que vão ajudar na iniciação do Pensamento Computacional em crianças de diferentes idades dentro da sala de aula. Confira!
BeeBot – o robô abelha
Voltado à educação infantil, essa ferramenta ajuda as crianças a compreenderem alguns processos básicos de linguagem de programação, como a construção de algoritmo simples, sequências e lateralidade. Ela tem sua programação desenvolvida em sua própria estrutura, contando com os comandos: andar para frente, virar (90º) à direita e à esquerda e andar para trás.
Sphero Indi
Esse tecnológico funciona através da leitura de cores em cards especiais. Ao identificar uma cor, ela executa uma ação, que pode ser andar, virar à direita (45º e 90º), virar à esquerda (45º e 90º), reduzir a velocidade, parar e comemorar. Por meio desse robô, os alunos são inseridos em um cenário novo de programação a partir desse padrão de cores e são desafiados com novos projetos, atendendo a comandos (diagonais, ou seja, virar 45º) que a Beebot não consegue executar.
Mind Makers – Nascida em Belo Horizonte, a Mind Makers é uma solução educacional do grupo Somos Educação que busca elevar a qualidade do ensino por meio de disciplinas inovadoras, criadas a partir de uma metodologia exclusiva. Unindo técnicas do ensino híbrido, aprendizagem ativa, socioemocional e sociointeracionista, é pioneira no Pensamento Computacional e Empreendedorismo Criativo no Brasil, disciplinas curriculares que buscam incentivar seus mais de 95 mil alunos a colocarem a mão na massa e darem vida às suas ideias, protagonizando seu processo de estudos. Atualmente, a Mind Makers é a única empresa brasileira a ter seus ambientes de programação acatados para a campanha mundialmente promovida Hora do Código, da ONG Code.org. |
Fonte: Mira Comunicação